Pseudônimo
No hoje a minha indolência me balança
Na cadência das minhas ancas me lanço
E, só, na minha cama, me amanso
Imaginando ruídos que bem distingo.
Nas muitas noites de sol me construo
Me encontro nos raios que o dia levou
Não danço, não saio, me retraio
Me alcanço a cada passo que dou.
Pela grama verde me espalho
Procurando um vento que traz o olor
Corro, brinco, chacoalho
Sou gata mansa na casa do amor.