Desejos
Desejos que não podem ser revelados
do submundo de minha mente
escondidos no consciente
hoje voltam a ser visados
Sonhos nunca testemunhados
vontades absorventes
expectativas insolentes
atrás de muros desgastados
Lugares agora esbravejados
mãos, bocas envolventes
corpos certos, abrangentes
em tese nunca tocados
Em palavras nunca citados
almas, olhos clementes
presos dessossegadamente
desejos enraizados
De um em um aplainados
pensamentos dissolventes
guardados causadamente
num rosto desfigurado
Devem ser todos isolados
estes quereres inconsequentes
deste corpo demente
Ah! Devem ser apagados.
A uma garota cuja não conheço (Lidiane)