Cavalgadas ardentes
cavalgas ardente sobre a minha pele e levantas
a poeira dos meus sonhos em pétalas rubras
de anseios tintos em avermelhados botões de rosa.
Nos corpos nus que tem a cor faiscante do luar
são os arrepios que cruzam as carnes a galope
eriçados os pêlos e em riste gritam os bicos dos seios
Sussurrantes desejos lançados n’um mar em polvorosa
Em versos que saem molhados dos lábios e escorrem...
escorrem quentes...
pelos cantos deleitosos da boca que se entrega
as candeias dos teus mais lascivos beijos.