CASA FECHADA
Andava perambulando pela estrada
Quando deparei com tal beleza
Em frente à própria residência
Sorriso solto, maroto, vislumbrava...
Perdi a chave, indagava;
E num gesto de bonança
Quebrei o cadeado do portão
Entraste sorrateira, e convidou-me então.
Adentrei a sua residência
Com seu braço me envolveste
Um beijo forte deste
E logo pelo chão rolávamos.
Fomos - nos despindo
Jogando nossas vestimentas
Os corpos em chamas
Entregamos-nos voluptuosamente.
Foi abrasador nosso momento
Único e cheio de graça
Ao gozo nos entregamos
Nesta casa toda fechada.