CASA FECHADA

Andava perambulando pela estrada

Quando deparei com tal beleza

Em frente à própria residência

Sorriso solto, maroto, vislumbrava...

Perdi a chave, indagava;

E num gesto de bonança

Quebrei o cadeado do portão

Entraste sorrateira, e convidou-me então.

Adentrei a sua residência

Com seu braço me envolveste

Um beijo forte deste

E logo pelo chão rolávamos.

Fomos - nos despindo

Jogando nossas vestimentas

Os corpos em chamas

Entregamos-nos voluptuosamente.

Foi abrasador nosso momento

Único e cheio de graça

Ao gozo nos entregamos

Nesta casa toda fechada.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 20/01/2013
Código do texto: T4095772
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