Fauno
Teu lábio morango doce
Teus olhos meu absinto
Desejo que ja não minto
Quisera que minha fosse
Teu colo alvo e perfumado
Sabor de ambrosia
Teus seios o meu pecado
Teu ventre é poesia
São versos tão ardentes
Que queima a minha boca
Quando roço tuas vertentes
Ascende uma volúpia louca
Neste Poeta delirante
Sou teu fauno flamejante