O canto da sereia pagã
Você publicou nas paredes do mundo
No mesmo segundo quis recuar,
Você sonhou ir além do limite,
Expandindo sonhos secretos no ar...
Você sorriu sozinha para estrelas
Com o sorriso ébrio,
Do negro vinho
Que escorre na taça quebrada!
Recheada de pudores,
Encharcada de falsos amores...
Você Sorriu da desgraça cotidiana,
Debaixo da luz negra,
Espelhada...
Espumada...
Desvencilhada...
Onde a cobiçada silhueta desnuda,
Requebra freneticamente!
Ao som da musica envolvente,
No sorriso inocente
Com movimentos inesquecíveis,
Que apimentou sua face,
Durante uma festa pagã...
E a volúpia extrema
De todos os desejos reprimidos,
Libertaram-se...
Delataram-se...
Rebelaram-se...
Articularam-se...
Realizaram-se...
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