CEREJA
Fernando Alberto Couto
Ao ver, em teus lábios a cereja,
perco, completamente, a razão,
não importando onde esteja,
palpita mais forte meu coração.
A tentação tem cor carmesim.
A noite, pode estar começando,
mas todo sensualismo que flui
de teus lábios, a fruta sugando,
meu equilíbrio, de repente, dilui
e o amor parece não ter fim.
Meu sangue, então, a ferver,
aquele frio atingindo a espinha,
meu cérebro só vendo a mulher
que sempre sonhei ser minha
e, na vida, é o que mais almejo.
Durante o nosso romântico dia,
com a paixão nos envolvendo,
não sabia que a fruta deixaria
meu amor e nova vida nascendo
e explodindo em puro desejo.
Como o rio que nasce na fonte,
tendo por quimera o horizonte,
ignorando as pedras e a lama,
não vê nada que o amedronte,
só luz, o esplendor da tua alma.
SP – 02/01/13
Fernando Alberto Couto
Ao ver, em teus lábios a cereja,
perco, completamente, a razão,
não importando onde esteja,
palpita mais forte meu coração.
A tentação tem cor carmesim.
A noite, pode estar começando,
mas todo sensualismo que flui
de teus lábios, a fruta sugando,
meu equilíbrio, de repente, dilui
e o amor parece não ter fim.
Meu sangue, então, a ferver,
aquele frio atingindo a espinha,
meu cérebro só vendo a mulher
que sempre sonhei ser minha
e, na vida, é o que mais almejo.
Durante o nosso romântico dia,
com a paixão nos envolvendo,
não sabia que a fruta deixaria
meu amor e nova vida nascendo
e explodindo em puro desejo.
Como o rio que nasce na fonte,
tendo por quimera o horizonte,
ignorando as pedras e a lama,
não vê nada que o amedronte,
só luz, o esplendor da tua alma.
SP – 02/01/13