Potestade mundana

Ah gloriosas noites

que eis de me falir

pois pago qualquer preço

para ter aquela formosa nua

sempre antes de dormir

Ah formosa!

cuja beleza libidinosa

mataria até mesmo Samyaza

de tanto prazer

Oh corpo salaz daquela mulher

que provoca em mim

tanto deleito...

Porém nada mais faz

além de sua função

Hesito em entristecer,

porém alegre não fico

ao pensar quantos homens mais

já escutaram seu lascivo gemido

Oh formosa minha!

Saiba que para mim

tu não és apenas uma mundana...

objeto de uso da noite.

És uma potestade

que usa das artes de Kesabel

para fazer sentir-me ditoso, amado.

Apenas nas madrugadas de agrado.

Larissa Segantini Negrão
Enviado por Larissa Segantini Negrão em 01/01/2013
Código do texto: T4062591
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