Potestade mundana
Ah gloriosas noites
que eis de me falir
pois pago qualquer preço
para ter aquela formosa nua
sempre antes de dormir
Ah formosa!
cuja beleza libidinosa
mataria até mesmo Samyaza
de tanto prazer
Oh corpo salaz daquela mulher
que provoca em mim
tanto deleito...
Porém nada mais faz
além de sua função
Hesito em entristecer,
porém alegre não fico
ao pensar quantos homens mais
já escutaram seu lascivo gemido
Oh formosa minha!
Saiba que para mim
tu não és apenas uma mundana...
objeto de uso da noite.
És uma potestade
que usa das artes de Kesabel
para fazer sentir-me ditoso, amado.
Apenas nas madrugadas de agrado.