Despertar
Meu corpo ainda
Encontra-se adormecido
Quando percebe, quase inconsciente
A presença do teu
E já percebo em meu longo pescoço
Uma respiração gostosa
Sinto tuas mãos me percorrerem inteira
Ate que teus dedos
Ágeis como nunca
Vem a minha gruta abrindo-a com vagar
E vem entrando com docilidade
Pois sabe que eu, já não estou adormecida
E põe-se a brincar
Sussurras ao meu ouvido
Gemo baixinho...
E tu me sugas com tua boca rosada
E... Agora, já não posso encenar
Peço-te como louca
Me de mais de você
Você ri
Mas não me negas o prazer
Diz que sou a fruta que enfeita
O teu café da manhã
Beija-me no êxtase
E depois sussurras...
Afinal meu bem, que tal foi seu despertar?
Ponho-me a rir como criança travessa e respondo
Não sei... Que tal recomeçar?
Mulher Camaleoa
Silvia Fedorowicz