A Virgem
Era uma noite, eu então a via
O suor evaporar dos cabelos úmidos,
Ela tão virgem ao menos sabia,
Que tinha os seios rosados e túmidos
Senti minha alma enveredar,
Nas delícias da frenética copulação,
Tua nudez virginal me balouçar
No deleite devotar-te a compulsão
Tua pequena mão descendo,
Nas grutas de um inebriante prazer
A aura da volúpia recendendo,
Pobre de mim que nada podia ver!
Senti um ardor envolvente
Consumir-me o corpo extasiado,
A pétala da rosa esmaecer,
Ao colo de um pudor desmaiado
Quando expandir todo o odor
Da flor que levas em tua vertigem,
Sentiria talvez meu tenso rubor
Beijar-te o corpo tórrido e virgem