O senhor do prazer
Os seres da noite exaltam a tua luz
Cega meus olhos, do pudor que reluz
Entorpece a alma, que pulsa no teu corpo quente
Infectado pela peste latente
Que nasce do teu berço maldito
Inebriante! No ermo noturno que arrepia
Encharcado! Do fluido sagrado que vicia
Chamá-lo-ão de bandido, quando enlouquecido
Fiel! Cairás sufocado
Ofegante, preso ao teu próprio pecado
Irás me conhecer!
Nas entranhas da noite
Sou eu
O senhor do prazer