Noite Vadia
O cheiro da Noite exalado no ar
Embriaga as mentes mais sóbrias
Condensado com a mais pura luxúria
Já me entorpece do próprio prazer.
A vadiagem e as promiscuas excitam os corpos
Ansiosos, inquietos, encharcados
Sob os arrepiantes uivos de deleite.
Ah! Noite vadia
Que surge inebriante diante dos boêmios.
Mulheres gatunas me despem com o seu olhar,
Ouvir-se-ão gemidos voluptuosos, ofegantes, e vadios.
Por toda a noite selvagem
Sorrisos picantes e libidinosos misturar-se-ão
E tudo termina com um ultimo escaldante e violento suspiro,
O Derradeiro brilhar da estrela,
Que nos acompanha por essa vida eterna.