Noite Vadia

O cheiro da Noite exalado no ar

Embriaga as mentes mais sóbrias

Condensado com a mais pura luxúria

Já me entorpece do próprio prazer.

A vadiagem e as promiscuas excitam os corpos

Ansiosos, inquietos, encharcados

Sob os arrepiantes uivos de deleite.

Ah! Noite vadia

Que surge inebriante diante dos boêmios.

Mulheres gatunas me despem com o seu olhar,

Ouvir-se-ão gemidos voluptuosos, ofegantes, e vadios.

Por toda a noite selvagem

Sorrisos picantes e libidinosos misturar-se-ão

E tudo termina com um ultimo escaldante e violento suspiro,

O Derradeiro brilhar da estrela,

Que nos acompanha por essa vida eterna.

Phillipe Aguiar e Eduardo Pimentel
Enviado por Phillipe Aguiar em 28/11/2012
Código do texto: T4008852
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