No pulsar da Adrenalina



Sou felina, fera,
Faminta que rodeia a presa
Com as garras afiadas,
A adrenalina no sangue...

Sentindo o cheiro da caça,
A pulsação ...
Inteiramente pronta
Para o súbito ataque.

Num salto voraz
Fera e presa rolam pelo chão.
Sem culpa, indefesa,
Banquete à minha fome...

Na ânsia da seiva quente de seu corpo,
Na sede canibal
Sacio meu instinto de fera:

Como a carne,
Bebo o sangue,
Roo os ossos...

A natureza lhe faz caça
E eu caçadora
Fez-lhe indefesa presa
Só pra mim...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 28/10/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 28/10/2012
Reeditado em 28/10/2012
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