Num estado de frenesi
A luz derrama-se pelo dia
Espantando vagas sonolentas
Salpicando claridade, soltando-se.
Atordoando os sentidos, compassada...
Em lento vagar pelos meus lábios
Sufocando seu hálito, amarrando seus soluços,
Suspiros inquietos, intermitentes,
Palavras amarradas querendo soltar-se
Palavras que tanto esperei
Numa voz quebrada, incontrolada, irresistível,
Pressentindo excessos, tempestade diluindo-se,
O fluxo e o refluxo das vontades escondidas
Num acordar despudorado, abraços e beijos.
Na paz da alcova, janela aberta à manhã.
Byülki
Enviado por Byülki em 17/09/2012
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