E se deixou... 
Debruçou-se.
Beijou em sua boca um beijo abafado
Passeando sonhos nos lábios sussurrantes
Na solitária madrugada de insônias.
Despertou-lhe a gula dos tremores...
A palavra...
A voz...
As mãos urgentes,
Sem esperar.
A boca sem pedir
A voz rendida sem forças.
O instante ansiado
Revelando segredos
Libertando recatos e pudores,
Esquecendo princípios
Assumindo espasmos e prazeres.


Byülki
Enviado por Byülki em 08/08/2012
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