Entre Quatro Paredes
Em tua pele, arrepio do vento,
Não serei breve como o curto inverno!
Em um teto, ter teu corpo, eu tento...
Doces beijos com sabor eterno...
Eu não nado, em tua fonte, eu bebo!
Eu não vejo a luz no fim do túnel!
Te exploro como livros em sebo,
Chego enfim num recital cordel...
Meia-noite, lá se foi a lua,
Em minha pele tu caminhaste nua!
Me deu febre o coroar da vulva
E o comportar de meretriz de rua!