Instantes Constantes

Instantes constantes

Céu lindo.

Sol.

Calor que aquece.

Como se preciso fosse.

Sorrisos.

Abraços

Suaves

Apertados.

Beijos ofegantes.

E quantos!

O mundo lá fora ...

Que mundo!?

Mandei-o embora.

Só nós.

Anseios

desejos

Saciar a longa espera

Parar o tempo.

Tudo.

Curtir cada milésimo de segundo

Como se o último fosse...

Ou o primeiro.

E multiplicá-lo até o infinito

Que fim não tem.

Entrega, sem cobrança

Valeu mesmo que só tenha acontecido

Assim, meio fora do tempo,

Tímido, desejeitado...

Inesperado, livre, libertador, revigorante

Explosivo...

Na maturidade que é o símbolo do equilíbrio

De saber desfrutar, sem magoar

Sorver até a última gota

Sabendo que depois novo temporal haverá;

Que privilégio!

Lembranças que nunca mais se apagarão

Mesmo que despedida haja, algum dia...

Será acalanto, canto, suspiros sem ais.

Maggá