De olhar-te
Eu como a sua boca com meus olhos
seus contornos me consomem
me ardo em sua barba
resfriada de saliva
teus castanhos me degustam
a minha pele ouriça
no toque do teu riso
Sei de olhar-te, cada traço
das maçãs da tua face
que o meu paladar agita
Tuas costas esguias
e eu me vejo em tuas retinas
quando dizes o meu nome
e sem saber quanto me excita
Estar em tua boca, homem …
O meu nome Cristhina
E sei-te meu sem possuir-te
Cristhina Rangel.