De olhar-te

 

Eu como a sua boca com meus olhos

seus contornos me consomem

me ardo em sua barba

resfriada de saliva

 

teus castanhos me degustam

a minha pele ouriça

no toque do teu riso

 

Sei de olhar-te, cada traço

das maçãs da tua face

que o meu paladar agita

Tuas costas esguias

 

e eu me vejo em tuas retinas

quando dizes o meu nome

e sem saber quanto me excita

Estar em tua boca, homem …

O meu nome Cristhina

E sei-te meu sem possuir-te



Cristhina Rangel. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 23/06/2012
Código do texto: T3740603
Classificação de conteúdo: seguro