A SENSUALIDADE EM PESSOA
...
Eu, totalmente entregue
Àquilo que aí embaixo segue...
...
Viajei, contando uma por uma das suas sardas,
Por entre o vão d’um botão da sua blusa mostarda...
Doido pra saber até onde iriam aquelas “ferrugens”...
Segui sedento, olhar atento;
Respiração entrecortada, pela estrada das “penugens”...
Se soubesse o que aquilo faz comigo...
Colocaria uma cancela no caminho
Ali, entre os montinhos e o umbigo...
Ou, ciente do que o incidente me fez...
Viria me encontrar nessa poesia
Pra que eu pudesse ver tudo de vez...
Pra que aquele “pano” “tapano” o biquinho?
Pra que eu ter que ficar aqui resolvendo sozinho...?
Ssssss!
...
Como esquecer o cheiro gostoso que permanece nas narinas...?
Como ignorar o resvalo sedoso da sua Dudalina...?