Volúpia

Eu lembro-me quando a via

Nua diante do clarão lunar,

Marota assim sempre sorria

Sediciosa no solitário banhar

Despia-se da roupa assim vestida

Que cobria seu corpanzil dourada

O pudor franziu-a tão comedida

Ao silêncio da malícia abrasada

As róseas auréolas desnudas

Eriçavam lentas e crepitantes

Sonhando em desejos mudas

Com seus rubores delirantes

Banhava-se inocente sob a linfa

Pela correnteza a água escorria

A imagem refletia belíssima ninfa

Que a espuma o corpo acaricia

Visão do prazer e assim sedenta

Do orgasmo e seu fluido recender,

Levou a vulva à carícia macilenta

E cerraram-se os olhos em prazer

Foi uma visão da volúpia carnal

Que ata no espírito carnalidade,

Ninfeta desperta em gozo virginal

Afoita em desfolhar a virgindade

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 14/05/2012
Código do texto: T3667234
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