NÃO ÉS COMO AS VIRGENS

Será tu esfinge?
Será uma quimera?
Eu sei que não finges
Mas tampouco revela
Tens o olhar de um lince
Num corpo de pantera
Muitos que te cingem
Tantos que te veneram...

Será tu tal esfinge...
...Ou mesmo uma fera?
Com todos os requintes
Que por amor dilacera
Onde o bendito amor
Nem demanda cautela
Mas de todo, avassalador...
Um mar revolto em procela

Será ou não, tu esfinge?
Porque és tão bela?
Anda, então dize...
És vestal? És donzela?
E se entre as ninfas há miríades
És igual ou até mais bela
Mas não és como as virgens...
És melhor que elas!


*Este poema teve como musa a menina Kel Bitencourt 
[virgindade]; [puberdade]; [címax]; [volúpia]; [menina gostosa]; [ninfetinha][gravidez na adolescencia]
A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc)
Enviado por A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc) em 08/05/2012
Reeditado em 19/07/2012
Código do texto: T3657492
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.