Quinze anos!

Em tuas faces brancas enrubescidas,

Que brotam a furta cor,

Nas aréolas dos seios intumescidas

Débil é teu casto rubor!

Quem lhe rogou o voto de mocidade

Quando furtivo lhe vejo

Rasgar-te a túnica da santa virgindade

A dourar-te o ensejo!

Que culpa teria eu este jovem libertino,

Se gasta tanto nas orgias

Deitar-me-ia com esse teu carnal destino

Ao som das sinfonias

E suas mãos percorrem as notas dos pianos

Neste peito enegrecido

Lembra-te dos vindouros teus quinze anos

Deste membro enrijecido

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 05/05/2012
Código do texto: T3652028
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