Quinze anos!
Em tuas faces brancas enrubescidas,
Que brotam a furta cor,
Nas aréolas dos seios intumescidas
Débil é teu casto rubor!
Quem lhe rogou o voto de mocidade
Quando furtivo lhe vejo
Rasgar-te a túnica da santa virgindade
A dourar-te o ensejo!
Que culpa teria eu este jovem libertino,
Se gasta tanto nas orgias
Deitar-me-ia com esse teu carnal destino
Ao som das sinfonias
E suas mãos percorrem as notas dos pianos
Neste peito enegrecido
Lembra-te dos vindouros teus quinze anos
Deste membro enrijecido