Enquanto rompe a madrugada...
Sorriam as doces meninas dos meus olhos, empolgadas com tua imagem.
Parado na soleira da porta, trazias na mão uma rosa.Também, aquele sorriso de menino maroto...
Que conquistou meu coração...
E, enquanto as nossas meninas pulavam de emoção, a tua boca já ensaiava um beijo...
A minha, salivava desejos!
Eriçados, os pelos da nuca, que tua barba cutuca, numa cavalgada disparada pelo prazer da emoção.
Meu coração sufocado pelo travesseiro, esmagado pelo teu corpo inteiro!
Meu coração sufocado pelo travesseiro, esmagado pelo teu corpo inteiro!
E as pernas desprezadas, não significavam quase nada...
De cada lado, foram jogadas!
De cada lado, foram jogadas!
E na dança desenfreada dos corpos, pareciam abandonadas...
Como rédeas, os teus dedos enroscados em meus cabelos, comandavam os movimentos daquele galope interminável, rumo ao infinito das nossas vontades...
Nesta viagem Real!
Nesta viagem Real!
No frenesi das horas, aceleras, enquanto rompe a madrugada.
E aí, confundimos nossos gritos com o cantar do galo...
E aí, confundimos nossos gritos com o cantar do galo...
E os Sinos da Catedral!