Cavalgada

Febre!...

É febre de amor!

Que queima!

Que consome!

Da cálida mão

ousada, atrevida...

do homem

Que rasga a pele

do verbo desejar

e o escancara...

sem pudor

Que uiva

o fulgor do cio

no leito

cravejado de estrelas

das noites insones

Onde pernas...

se embaraçam

os corpos ruborescidos...

se encaixam

E os cabelos...

Ah!... os cabelos!

São as rédeas

desta cavalgada

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Cavalgada

Roberto Carlos

Vou cavalgar por toda a noite

Por uma estrada colorida,

Usar meus beijos como açoite

E a minha mão mais atrevida.

Vou me agarrar aos seus cabelos

Pra não cair do seu galope.

Vou atender aos meus apelos

Antes que o dia nos sufoque.

Vou me perder de madrugada

Pra te encontrar no meu abraço.

Depois de toda a cavalgada

Vou me deitar no seu cansaço

Sem me importar se neste instante

Sou dominado ou se domino.

Vou me sentir como um gigante

Ou nada mais do que um menino.

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 24/04/2012
Código do texto: T3630319
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