O prazer da musa

Beijo-te ardentemente, em gozos como o nexo...

Belo anjo, o que me queres... Que tesão, sem pejos!?

Quero-te, minha musa, pelos doces beijos;

E eu sinto vê-la o fado, ali no amor reflexo.

Pelos olhos carnais, com que queiras a alcova

Dos meus lábios nos teus, como queres molhá-los

Em ceva dos desejos, mas pelos estalos;

Queres a doce flâmula, em que morre a cova.

És minha Rosa! És minha Maria! És meu peito!

Dos lírios sexuais, o que eu sinto o teu azo

Cevo-te, assim lembraste os prazeres do caso

Ó beijos! Ó volúpia! Ó luxúria do leito!

Eis-me o virgem mancebo, como a idade ardente

Quero-te! Dos carinhos que podes amar-me!

Ó loucura do amor, esse fogo de alarme!

Lambo-te, os teus desejos ardentes que sente.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 20/04/2012

*Versos alexandrinos: 6 a 12 sílabas poéticas em ritmo

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 20/04/2012
Reeditado em 20/04/2012
Código do texto: T3623110