ESSAS MÃOS...

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Percorreram deliciosamente meu corpo.
Tocaram no meu ser inteiro.
Dedilharam como se fosse instrumento de
Cordas, teclas musicais prefeitas.

Essas mãos roubaram minha liberdade nos
Instantes mais preciosos
Em que não acreditava existir amor.
Amor sem compromisso, amor aventura.

Essas mãos lambuzadas e nos toques
Ousados sem preconceito, roçaram as avenidas
Perfumadas acariciadas com ganância
Satisfazendo nosso ego latente de paixão.

Verdadeiro amigo, amor e bandido.
Penetrou raras vezes, mas com amor.
Desfrutamos com certeza a maciez
Dos dengos demonstrados no nosso cantinho.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 13/04/2012
Reeditado em 14/04/2012
Código do texto: T3610820