A Vênus do prazer
I
Nua, pelos seios quentes
Lambe os teus dedos molhados
Brandou, ao sabor que sentes
Devassa, aos bicos vagados.
Vogando, mas sem pudor
Nudez, delícia, volúpia
Pois sempre fazes o amor,
Tens a voraz ardentia.
Sou Apolo, o doce virgem
Que me lambes o desejo
Nos prazeres sem vertigem,
Ao doudo lado sem pejo.
Sacio a tua vontade,
Vem, a carne prazerosa
Quero-te a carnalidade;
Bulindo, a carne fogosa.
Que o nosso corpo palpita
És meu lirismo carnal!
Carnalmente, a tez bonita
"Vamos à cama animal!"
Fortemente, sem roupão
Quero-te! Quero-te tanto!
Cinges o meu coração,
Quero-te a carne do encanto.
Autor: Lucas Munhoz - 11/04/2012