Um ciclo de desejo
A fome e o alimento, em sinergia,
percorrem as nuances do desejo.
A boca, entreaberta, engole o pejo
e atiça ao mesmo tempo que sacia.
E os amantes varam a noite fria,
e crepitam, qual fogo na lareira,
as rubras flamas, tórridas fogueiras,
até o sol raiar um novo dia.
Dos corpos nus exala a poesia,
que arrefece a febre da paixão
e acalma, até chegar à lassidão,
a ânsia que a noite inebria.
E dormem, finalmente, saciados,
e sonham com o clímax da paixão,
e docemente, enfim, se dão as mãos
pra consumar o sonho, acordados.
Quando o amor se livra dos pecados
os homens e mulheres morrem sãos.
A fome e o alimento, em sinergia,
percorrem as nuances do desejo.
A boca, entreaberta, engole o pejo
e atiça ao mesmo tempo que sacia.
E os amantes varam a noite fria,
e crepitam, qual fogo na lareira,
as rubras flamas, tórridas fogueiras,
até o sol raiar um novo dia.
Dos corpos nus exala a poesia,
que arrefece a febre da paixão
e acalma, até chegar à lassidão,
a ânsia que a noite inebria.
E dormem, finalmente, saciados,
e sonham com o clímax da paixão,
e docemente, enfim, se dão as mãos
pra consumar o sonho, acordados.
Quando o amor se livra dos pecados
os homens e mulheres morrem sãos.