INSÔNIA

sem ti não durmo

Sem mim tu dormes

As horas correm

Insossas, lentas

Rolo na cama

Num desalento

Grão sofrimento

Quantas tormentas.

Uma agonia tão fria

Quão Patagônia

Causa-me insônia

Tira-me a paz

Só penso em ti

Sou tão audaz

E é tão fugaz

O que a noite traz.

No seu silêncio brando

Que me assombrando

Perturba-me muito

Deixa-me atônito

Na cama me retorço

Vou ficando em pânico

Com um querer platônico

De ti amar em meu âmago.

Eu não mais respiro

Vivo de suspiros

Vinte e quatro horas

De cada santo dia

Por isso eu não durmo

Pois a sua companhia

Será a minha alegria

Nessas noites vazias.

São duas da manhã

E comigo cá estou

O meu sono cessou

Só você eu almejo

Deslizar no seu corpo

Acariciar seus seios

Usar todos os meios

Pra saciar seus desejos.

Essa insônia maldita

À volúpia dá forças

Ao pensar nessa moça

Tenho até calafrios

Vejo em seus olhos planos

Uma libido ardil

Que me atrai como a um tigre

Por tigresa no cio.

Allan Johnny
Enviado por Allan Johnny em 04/04/2012
Reeditado em 08/04/2012
Código do texto: T3594655
Classificação de conteúdo: seguro