A etérea volúpia da Maria ardente

No gole, a nua sem roupão molhado;

Os seios, o prazer que irá bebê-los

Com que lambuze, mas o corpo ousado

Nos desejos etéreos, lambe os gelos.

Depois vai saciá-los, pelos globos;

Abusada e carnal, com que arda o seio

No doudo assento, a calça sem arroubos,

Até banhá-lo, o seu cio que eu leio.

Com calça do desejo, sobre a calça

Tirá-la, pois o açoite que me mata...

À vontade, sem pejo e com forte alça;

Louca e abusiva, o corpo me arremata.

Da nauta que me lambe, sem pudor

Todos os seus prazeres a abusar,

Mata-me do desejo: "Faço amor",

Da volúpia a mulher a arrebentar.

Autor: Lucas Munhoz - 30/03/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 30/03/2012
Código do texto: T3584294