teu corpo encerra um rio fremente
             de cordas flutuantes em puro êxtase...
                 qu'escorre pelas bordas, lentamente
                      ao amanhecer di'amante sob frenesi!
 
teu olhar molhado de delícias, que, me toca
               inunda-me de pele ao içar da tua boca
                              sedenta, ao devorar-me, no silêncio,
                                        sob acordes dedilhados em prenúncio!

teu cheiro suave que acaricia e não se percebe...
             a hora morna, que resta no ilusório, entrecortado,
                     vaivém cortante de luxúrias em fogo cruzado!
 
teu corpo sobre o meu sem culpas, concebe...
                       sensação indelével que me prende em anelos...
                                   fêmea no cio ao lacrimejar sussurros e cheiros!...
 


 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/03/2012
Código do texto: T3544168
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