O COTURNO…
Fetiches de seducões
Desfilam em minha cela
Auto-flagelo de emoções
O Coturno impera nela
Faz do meu falo o cacetete
Variadas são as excitações
Quem é guarda e prisioneiro?
Amor goteja o dia inteiro
Não há ódio nesse tabuleiro
Jogas-me contra as grades
Sufoco-a com meus beijos
Lucidez e loucura
Ébrios de desejos
Malícias e sevícias intensas
Paira no ar cheiro de sexo
Languidez corre pelas veias
Cenário perplexo e complexo
Atos falam mais que os versos
Encontro amoroso do rio e mar
A pororoca logo desemboca
Línguas se entrelaçam
Bocas que se acoplam
O coito é meio afoito
Quedam-se os dois...
Plenos...Satisfeitos!
Hildebrando Menezes
Nota: Qual carcereira se habilita ao duo?