Boca divina
Te ouvir, ouvir teu sussurro macio, baixinho
Me fazendo tremer, do corpo à alma,
Esse teu beijo como gosto doce de céu,
Divina deliciosa boca saliva terna de mel
Essa boca com cheiro de flor, gosto inocente,
Essa tua boca de mulher sensual, vontadosa
Maliciosamente se fazendo uma boca carente
Dizendo com inocente pudor coisas indecentes
Ah! Esse prazer incontido de beijar, de lamber
De gritar, de falar, de sugar, se entregar
Ah! Angelical divina boca que faz não pensar
Boca que diz o que se quer ouvir, ou sentir
Que sofrega percorre o corpo fazendo paradas
Sabendo achar que o ali, é o lugar da chegada.
José João