Como gosto de ti




 
  Gosto de ti com teu ar de  moleca, bem sapeca
  Me dizendo:   vem, vem, vem...
  E me perguntando se eu quero, quero, quero...
 
  Gosto dos teus olhos graúdos e gulosos
  Olhando pra mim como quem está saboreando o manjar dos deuses
 E eu te segurando pelas ancas com mão firme
 E tu arranhando minha nuca nua que te excita muito
 
 Gosto quando  gemes de prazer, ouvindo minhas palavras impudicas
 E eu, imprudente, perguntando se queres mais
 Pois já sei que a resposta é sim, sim e sim...
 
 Gosto de ti quando me provocas mostrando teus pés alados
 Pois sabes que nessa hora não respondo por mim e atinjo o êxtase.
 E minha cascata de satisfação mistura-se ao teu suco amoroso,
 correndo velozmente para se esconder na caverna da nossa paixão. 
Ai, ai, ai, ai, amor. É só o que ouço,
e nossas vidas desaparecem

num  grande mar de alegria e felicidade.



                         Nota:  O autor procurou fazer um poema sensual, usando metáforas elegantes sobre uma realidade de todos nós, sem se desviar um milímetro para o imoral ou grosseiro.