MEL DA SUA BOCA (Poema para Basilissa N. 1.678)

(Sócrates Di Lima)

Quero o mel da sua boca,

Com a doçura do mamão,

No toque da volúpia louca,

Melado e lambuzado de paixão.

Doce boca, boca doce,

Lábios que inspiram desejos,

Na delicia que a boca torce,

Na delicia dos beijos.

E que saudade que de você eu sinto,

Daquela boca doce, louca boca,

Como se com mel e canela gostoso labirinto,

Faz-me delirar na vontade nunca pouca.

E no mel da sua boca que em mim suspira,

Trazendo-me as delicias do corpo em pele,

Que nesta hora minha alma nem respira,

Gemidos lânguidos minha boca expele.

É no ritual de um encontro de almas puras,

Onde o passado acolheu distantes,

Fazem lembranças de tantas doçuras,

No gosto melado em bocas de nós amantes.

Basilissa, por mais que eu tenha saudade,

A saudade maior deixa minha vontade rouca,

Nos gritos do desejo que ora me invade,

Na vontade interminável do mel da sua boca.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3475959
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