Desatino

Tu chegas sem avisar

Beija-me a boca sem pudor

E com teu desejo em riste

Esparramas por meu corpo

Esses teus versos lascivos

Que em desatino nascem e morrem

Nos acordes dos meus gemidos

E gozam nos meus poemas

Essa loucura de ser tua.

(Edna Frigato)

Edna Frigato
Enviado por Edna Frigato em 14/01/2012
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