Mate- me de amor
Te quero ver saindo de um banho frio,
com os cabelos longos bem molhados.
Te quero enroladinha numa toalha branca.
Quero sentir o cheiro gostoso do teu sabonete,
Ainda meio molhadinha, com os pés nus,
Deixando-me excitado.
Quero te ver sorrir para mim.
Vem... num rodopio fagueiro,
Incendeia de vez a chama da minha paixão.
Abra a toalha, sem pudor, e se atire contra o meu peito,
Me abrace, me excite, brinque comigo!
Vem... se jogue, querida!
Pois quero sentir a vertigem
que me provocas me abraçando e me afogueando.
Quero gozar deste momento de embriaguez total,
antevendo toda a loucura que virá.
Vem... atire-se contra mim.
Vem... com toda a tua doçura.
Cole teu corpo ao meu.
Vem... me mate de amor!
Nota do Autor: A ideia do poema é mostrar como a minha geração sabia amar bonito. Havia sempre um sentimento bom para a amada.
Parece que as novas gerações - e os motivos são tantos - perderam esse sentimento. Está tudo muito frio, muito prático. É muito "fico" e pouca emoção e quase nenhum sentimento. A vida sem romantismo, sem poesia fica feia.
Ouçam o poema declamado pelo meu amigo Carlos Aar Oliveira, dono de um maravilhoso timbre de voz, com o som ao fundo do tango "A Media Luz". O Carlos, para quem ainda não conhece, é um profundo estudioso do difícil tema que é o Amor.
Te quero ver saindo de um banho frio,
com os cabelos longos bem molhados.
Te quero enroladinha numa toalha branca.
Quero sentir o cheiro gostoso do teu sabonete,
Ainda meio molhadinha, com os pés nus,
Deixando-me excitado.
Quero te ver sorrir para mim.
Vem... num rodopio fagueiro,
Incendeia de vez a chama da minha paixão.
Abra a toalha, sem pudor, e se atire contra o meu peito,
Me abrace, me excite, brinque comigo!
Vem... se jogue, querida!
Pois quero sentir a vertigem
que me provocas me abraçando e me afogueando.
Quero gozar deste momento de embriaguez total,
antevendo toda a loucura que virá.
Vem... atire-se contra mim.
Vem... com toda a tua doçura.
Cole teu corpo ao meu.
Vem... me mate de amor!
Nota do Autor: A ideia do poema é mostrar como a minha geração sabia amar bonito. Havia sempre um sentimento bom para a amada.
Parece que as novas gerações - e os motivos são tantos - perderam esse sentimento. Está tudo muito frio, muito prático. É muito "fico" e pouca emoção e quase nenhum sentimento. A vida sem romantismo, sem poesia fica feia.
Ouçam o poema declamado pelo meu amigo Carlos Aar Oliveira, dono de um maravilhoso timbre de voz, com o som ao fundo do tango "A Media Luz". O Carlos, para quem ainda não conhece, é um profundo estudioso do difícil tema que é o Amor.