AO SOM DA CASTANHOLA...
 
A marca dos nossos corpos 
nos lençóis de cetim
neste desenho sensual
onde denunciavas teu peso
quase real
sobre mim...
 
Tatuando cada movimento
desta viagem 
num ardor sem fim.
Nenhum tribunal te condenou.
Amar não é crime
meu amor...
 
Permanece na moldura
aquela prova incontestável
de que tivestes me em teus braços...
Realidade tão pura e dura! 
Notável!
Nestes nossos laços...
 
E, em nossos devaneios
de puro deleite,
navegavas em meus seios
recebido a espanhola...
Então, brindastes com leite,
ao som da castanhola...

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Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 22/12/2011
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