Fuga de si, encontro no outro

Na madruga não encontra refúgio para seus anseios.

É refém dos seus devaneios.

Sente na pele um fogo que incendeia.

A respiração ofegante denuncia seu desejo.

Sonha com o toque das mãos que outrora

acariciavam em suas pernas sem cerimônia.

Para fugi de si e de seu desespero

corre de encontro àquele que é mestre

na arte de lhe dar prazer.

Em lhe arrancar dos devaneios

que a incendeia e a acalma por inteira.

A faz sente-se fêmea saciada.

Numa entrega de domínio mútuo.

Desejos saciados.

Jacinta Santos 12/12/11

Jacinta Santos
Enviado por Jacinta Santos em 13/12/2011
Código do texto: T3386115
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.