Fogo

Que fogo é esse que me consome quando escreves certas palavras?

É como se despisse-me com tamanha presteza e com sutileza fazendo-me levitar do chão.

Nem preciso ser tocada por ti, pois indiretamente teu desejo já o faz.

Talvez se eu te olhar diretamente, teus olhos me farão perder a compustura, ficando na fissura, em completo estado de ebulição.

E o teu cheiro então! Deve emanar virilidade, com o poder de invadir todos os meus poros, virando-me a cabeça, fazendo-me ser uma inocênte presa a ser devorada por ti.

A tua presença é vital fazendo com que saia de mim calientes palavras para enfeitar a minha louca poesia.

E que a minha poesia seja uma rima onde nos encontraremos na horizontal.

Geiza Favacho

favacho
Enviado por favacho em 12/12/2011
Código do texto: T3384671