Prazer

Nos vales dos seus seios,

Há vento de bocas oram,

Há cobiça de seres alheios,

Mas há perfume onde botões moram!

Onde o vento brando desce,

Arrepia o baixo ventre!

Onde bocas tocam preces,

Túmidos lábios umedecem!

Quando toco com ágeis dedos,

Nela geme um longo afeto,

Nela pulsa um longo nervo,

É assim que em coxas, fervo!

O róseo cálice lavei

Com toda fragrância mimosa!

Nos lábios um riso se fez

E na fissura desabrochou uma rosa!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 01/12/2011
Reeditado em 18/12/2015
Código do texto: T3366664
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.