Prazer
Nos vales dos seus seios,
Há vento de bocas oram,
Há cobiça de seres alheios,
Mas há perfume onde botões moram!
Onde o vento brando desce,
Arrepia o baixo ventre!
Onde bocas tocam preces,
Túmidos lábios umedecem!
Quando toco com ágeis dedos,
Nela geme um longo afeto,
Nela pulsa um longo nervo,
É assim que em coxas, fervo!
O róseo cálice lavei
Com toda fragrância mimosa!
Nos lábios um riso se fez
E na fissura desabrochou uma rosa!