O diamante e o poema...
Só se assemelham
Quando olhamos...
Através da nossa alma,
Através do nosso coração ou
Através do prisma
Chamado amor...
A mulher vem de um ser supremo...
Chamado Deus...
Que ao lapidá-la,
Deixou as formas poéticas
E transformando-a em um ser
Terno, amante, amável e Inspirador...
O diamante,
Faz-nos Aprofundarmos
No âmago da terra
Em busca de elementos
Em seu estado natural...
E mãos poéticas,
Os lapidam, os transformam
Em paixão, beleza e sedução...
O poema...
Também vem através
Da busca incessante na alma,
Na mente e no coração...
Daquele que Deus
O fez nascer poeta...
Que generosamente
Enviou-nos a terra e
O lançou entre as feras,
As guerras, as tormentas
As dores, as saudades
E do infinito amor...
Mentes e mãos poéticas
Lapidam cada palavra
Harmonizam cada frase
Transformando e dando
Forma aos poemas...
Assim os poetas e os poemas
Através de prismas lapidados
Faz-nos ver...
Em amplitudes não abstratas
Em amplitudes não físicas
Mas em amplitudes divinas
E poéticas...
Nas suas melhores formas
Materializadas e Chamadas de...
Mulher, diamante e poema
Na ótica de Deus e dos homens...
Francisco Rangel
Russas, 07 de dezembro de 2010.