Sedentos
O lirismo da minha língua
Canta em lábio à suspirar,
É motivo de arrepios nos seios,
Teu convite a me amar!
Bebo em tua fonte,
Como bebe o Sabiá...
Sussurros quebram no horizonte,
Enquanto um ventre se faz vibrar!
Minha boca se faz indecente
Donde surge um espumar!
Um pulsar se faz fluente,
Donde bebo todo mar!