Um dia você me mata

Cheio de graça ela passa

Olha-me de rabo de olho

Que graça

Caminha lentamente

O vento passa

Arrebita a saia

Sua mão abaixa

Da risada

Que graça

Acha-se a dona da praça

Para o comércio

Para os carros

Para as crianças

Para as mulheres

Para tudo!

Que graça

De passagem

Ela passa

Por mim, por ti, por ele, por ela, por nós, por vós.

Que beleza, que mulher, que cenário,

Que graça.

Inspira o desenhista na praça

Vira obra de arte

Basta!

Ver e rever, quantas vezes vemos

Sua graça.

Beleza que não se acha.

Quem será essa mulher que passa?

Por essa praça

Por essa banda

Por essa rua

Igual a ti não tem

Nem vem que não tem

Mulher que deixa sua marca

Cheio de ginga e graça

A Danada da brasileira

Um dia você me mata

Sandro Sansão
Enviado por Sandro Sansão em 17/11/2011
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