Um dia você me mata
Cheio de graça ela passa
Olha-me de rabo de olho
Que graça
Caminha lentamente
O vento passa
Arrebita a saia
Sua mão abaixa
Da risada
Que graça
Acha-se a dona da praça
Para o comércio
Para os carros
Para as crianças
Para as mulheres
Para tudo!
Que graça
De passagem
Ela passa
Por mim, por ti, por ele, por ela, por nós, por vós.
Que beleza, que mulher, que cenário,
Que graça.
Inspira o desenhista na praça
Vira obra de arte
Basta!
Ver e rever, quantas vezes vemos
Sua graça.
Beleza que não se acha.
Quem será essa mulher que passa?
Por essa praça
Por essa banda
Por essa rua
Igual a ti não tem
Nem vem que não tem
Mulher que deixa sua marca
Cheio de ginga e graça
A Danada da brasileira
Um dia você me mata