ALAGADOS DE PRAZER

Habito o meu corpo em ti...

Abro as tuas portas e entro...

Vagorosamente em tuas...

Em tuas entranhas adentro...

Sou o mais bruto ou delicado...

Conforme o teu ditado...

Dita-me as regras, então danço...

Em teu corpo, conforme queira...

Arco e flecha à junção...

Arco ventre o teu corpo...

Rasgo desejo tua alma...

Flechando teu coração...

Me pede água, lhe mato a sede...

Me pede fartura, lhe calo a gula...

Sou o teu homem na cama...

Arranha, chora e me gama...

Fecho as tuas portas...

Foste outra madrugada...

Paixão embriagada...

Alagados de Prazer...

PAM

PAMPOETA
Enviado por PAMPOETA em 16/11/2011
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