QUARTO DE MOTEL
Envolta em grande emoção
Se dando e sentindo prazer,
Embevecida quase louca
Vai tirando sua roupa
Mostrando seu corpo de mulher.
Em mais um ato de loucura
Aos poucos vai deixando ver,
Seu corpo bem delineado
Formoso tão delicado
Vai aumentando meu querer.
Entre sussurros e delírios
Vai se entregando de todo,
Meio a estearia e ensejo
Aumenta demais meu desejo
Com meu corpo pegando fogo.
No balanço do vai e vem
Em um quarto de motel,
Tudo é amor tudo é ternura
Em seu corpo pura doçura
Com gosto de favos de mel.
Ao penetrar no campo minado
Já molhado de tanto suor,
Sentindo a essência da vida
Sussurrando, a chamava de querida
E de meu eterno amor.
Neste quarto de motel
Se descortinando o ato final,
Com amor, carinho e afeição
Que ficou gravado no meu coração
A marca de um amor fatal.
Nesta aventura sem regras
Arrojada e sem temor,
No meio de tanta felicidade
Ficou para a eternidade
A marca de um grande amor.
As marcas de um amor fogoso
Gravadas com favos de mel,
Foram as marcas que restaram
E minha vida marcaram
Neste quarto de motel.
J. Coelho