QUARTO DE MOTEL

Envolta em grande emoção

Se dando e sentindo prazer,

Embevecida quase louca

Vai tirando sua roupa

Mostrando seu corpo de mulher.

Em mais um ato de loucura

Aos poucos vai deixando ver,

Seu corpo bem delineado

Formoso tão delicado

Vai aumentando meu querer.

Entre sussurros e delírios

Vai se entregando de todo,

Meio a estearia e ensejo

Aumenta demais meu desejo

Com meu corpo pegando fogo.

No balanço do vai e vem

Em um quarto de motel,

Tudo é amor tudo é ternura

Em seu corpo pura doçura

Com gosto de favos de mel.

Ao penetrar no campo minado

Já molhado de tanto suor,

Sentindo a essência da vida

Sussurrando, a chamava de querida

E de meu eterno amor.

Neste quarto de motel

Se descortinando o ato final,

Com amor, carinho e afeição

Que ficou gravado no meu coração

A marca de um amor fatal.

Nesta aventura sem regras

Arrojada e sem temor,

No meio de tanta felicidade

Ficou para a eternidade

A marca de um grande amor.

As marcas de um amor fogoso

Gravadas com favos de mel,

Foram as marcas que restaram

E minha vida marcaram

Neste quarto de motel.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 07/11/2011
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