cristalino sonho (seminale)seminalenko santosov ministro sexologo da corte de gorobixaba
Ah! Que meu arfante peito, ante este cristalino sonho
Parece que se afoga de um estranho jeito, se angustia
Posto que sentia desde menino um destino tristonho
Indagava incerto, sobre o amor perfeito, pois não sabia
Seria um misterioso mal que nos definha pouco a pouco?
Fogo pintado em tela que não arde nem queima, pura ilusão?
Seria delírio alucinante que nos torna cada dia, mais louco?
E, neste tormento, angústia interna, vivia assim meu coração
Quisera a todo custo fugir deixando sonhos, a mim mesmo...
Que de minha duvida do que seria feito o amor jamais saberia!
A morrer em marasmo de afeto deixaria, pois minh’alma a esmo.
Contudo, quando cerrava os olhos, numa fuga destas tolas fantasias
Senti quentes e úmidos lábios macios sorverem,longamente os meus
Beijando-a por longo momento, cai em profundo sono, enfim adormecia
Acolhi acariciando com minha mão a pomba de seu seio, suavemente.
Ah! Que meu leito invadido e banhado pelo intenso clarão da lua...
Em palco supremo de prazer bem inebriante da vida humana!
Despojada de vestes, minha amada devotada, inteiramente nua...
Que de um medo atroz meu cristalino sonho, então desaparecia
Suspirei bem fundo antevendo esperado desfecho triste, fatal...
Senti na amargura que minha mão, sem a pombinha, estava vazia
Restava apenas a realidade fria de um não amar, não viver, afinal...
Contudo, quando lentamente os desesperançados olhos abri
Sorrias de um modo inocente e beijando-me a boca docemente
Falou de amor, como se um belo anjo fosse; ”querido, estou aqui!”
Sentira então que meu cristalino sonho viveria, eternamente...
Ah! Que meu arfante peito, ante este cristalino sonho
Parece que se afoga de um estranho jeito, se angustia
Posto que sentia desde menino um destino tristonho
Indagava incerto, sobre o amor perfeito, pois não sabia
Seria um misterioso mal que nos definha pouco a pouco?
Fogo pintado em tela que não arde nem queima, pura ilusão?
Seria delírio alucinante que nos torna cada dia, mais louco?
E, neste tormento, angústia interna, vivia assim meu coração
Quisera a todo custo fugir deixando sonhos, a mim mesmo...
Que de minha duvida do que seria feito o amor jamais saberia!
A morrer em marasmo de afeto deixaria, pois minh’alma a esmo.
Contudo, quando cerrava os olhos, numa fuga destas tolas fantasias
Senti quentes e úmidos lábios macios sorverem,longamente os meus
Beijando-a por longo momento, cai em profundo sono, enfim adormecia
Acolhi acariciando com minha mão a pomba de seu seio, suavemente.
Ah! Que meu leito invadido e banhado pelo intenso clarão da lua...
Em palco supremo de prazer bem inebriante da vida humana!
Despojada de vestes, minha amada devotada, inteiramente nua...
Que de um medo atroz meu cristalino sonho, então desaparecia
Suspirei bem fundo antevendo esperado desfecho triste, fatal...
Senti na amargura que minha mão, sem a pombinha, estava vazia
Restava apenas a realidade fria de um não amar, não viver, afinal...
Contudo, quando lentamente os desesperançados olhos abri
Sorrias de um modo inocente e beijando-me a boca docemente
Falou de amor, como se um belo anjo fosse; ”querido, estou aqui!”
Sentira então que meu cristalino sonho viveria, eternamente...