AMOR DE PROSTÍBULO

Certo dia; que deslumbro

Em uma festa familiar,

Por acidente vi seu corpo

Na saída de seu banho

Foi um choque tamanho

Que me deixou a marear.

Com seus cabelos molhados

E dois seios “nus” empinados

E uma cintura de pilão,

Tudo nela era encantado

Somente assemelhado

A um Vesúvio em erupção.

A flecha do amor me flechou

E acertou meu frágil coração,

Deflagrando enorme chama

Agora meu coração reclama

E a todo momento sonha

Com aquela rara visão.

Hoje em meus devaneios, sonho

Com aquela boca molhada,

E no peito um afável coração

Que desvario, que emoção

Em delírios eu me acabo

Com esta visão encantada.

Ainda hoje em sonhos ouço

O som marcante do seu delirar,

Me usa, me sufoca, me arrebata

Enquanto meu corpo aguenta

Me usa até eu me acabar.

Em meus sonhos meus delírios

Hoje eu queimo de emoção,

Por aquela jovem formosa

Que por sua necessidade

Vivendo na voluptuosidade

Em seu prostíbulo ganha o pão.

Esta que na verdade, é puta de profissão.

Hoje eu nem me oponho,

E sonho com seu corpo e seu cabelo

E seria tudo tão belo

Se não fosse apenas, um sonho.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 16/10/2011
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