AMOR DE PROSTÍBULO
Certo dia; que deslumbro
Em uma festa familiar,
Por acidente vi seu corpo
Na saída de seu banho
Foi um choque tamanho
Que me deixou a marear.
Com seus cabelos molhados
E dois seios “nus” empinados
E uma cintura de pilão,
Tudo nela era encantado
Somente assemelhado
A um Vesúvio em erupção.
A flecha do amor me flechou
E acertou meu frágil coração,
Deflagrando enorme chama
Agora meu coração reclama
E a todo momento sonha
Com aquela rara visão.
Hoje em meus devaneios, sonho
Com aquela boca molhada,
E no peito um afável coração
Que desvario, que emoção
Em delírios eu me acabo
Com esta visão encantada.
Ainda hoje em sonhos ouço
O som marcante do seu delirar,
Me usa, me sufoca, me arrebata
Enquanto meu corpo aguenta
Me usa até eu me acabar.
Em meus sonhos meus delírios
Hoje eu queimo de emoção,
Por aquela jovem formosa
Que por sua necessidade
Vivendo na voluptuosidade
Em seu prostíbulo ganha o pão.
Esta que na verdade, é puta de profissão.
Hoje eu nem me oponho,
E sonho com seu corpo e seu cabelo
E seria tudo tão belo
Se não fosse apenas, um sonho.
J. Coelho