Pergaminhos do Amor
Nos arroubos dos desejos
Ternura carinhos e beijos
Duas almas amalgamadas
Provam sonhos acordadas
Leito de amor perfumado
Sedas, cetins tons carmins
Alcançam intensa sintonia
Ápice cadenciado, magia
Divina mistura de corpos
Molhados na noite calada
Sorvem lânguidos carinhos
Desenrolam pergaminhos
Bocas se buscam sedentas
Frenesis aroma groselha
Desarrumada cálida alcova
Sensações que se renovam
Desejo desmedido de amar
Amor liberal sem ensaios
Improvisos, delírios, prazer
Provam a água do renascer.
(Ana Stoppa)