Delicadeza
Ali naquela cozinha, com a luz tênue, Ana e Eu, nos beijamos demoradamente, descobrindo o amor. Morosamente nos despimos e aos poucos seus toques foram ficando intensos. Alternávamos freneticamente nossos beijos, entre meus lábios e meu corpo, estávamos extasiados, loucos, embriagados de paixão.
Retirei sua blusa suada você me puxou pelo pescoço, a beijei com desejo! Sentíamos nossa respiração cada vez mais acelerada, um descompasso de mãos e de bocas por todo o corpo... Bem aqui... Sussurrei... Delicadamente, deslizei minha língua em sua pélvis e em sua vulva comecei a sentir o seu sabor.
Encaixei-me no seu quadril, beijei a com força, enquanto a penetrava a com extraordinária maestria, Ana recostou a cabeça em meu peito gemendo baixinho. Embalamos-nos, o suor de seu corpo me deslizava em suas curvas tão bem delineadas, era pura excitação aquela mulher... Uma experiência fabulosa.
Ana, agora em cima de mim, já não gemia, gritava, gritava alucinada de prazer... e assim ficamos ate o dia amanhecer.
Ficamos jogados na cama, despudorados, abraçados, completamente alienados a hipocrisia que tanto nos afligia... Demos liberdade aos nossos desejos, desfrutamos deste prazer.
Limpei o suor de seu rosto com minha língua e a beijei na testa, no pescoço, na boca, beijei-a com desejo, com amor.
Permanecemos em silêncio por algum tempo... Esboçamos um doce sorriso de cumplicidade... adormecemos.
Ana se levantou mais cedo, acometida de extremo bom humor, vestia uma camisola verde, que delineava seu corpo esculpido, com cabelos molhados, recém saída do banho, dava pra sentir aquele frescor.
Ana colocou uma suave música, ficava dançando, entregando-se a movimentos sensuais, estava se curtindo, estava feminina demais... Podia senti-la aflorada, pronta, desejada. Sua bunda era formosa, todo sinuosa, ali na mesa preparando nosso café. A mesa delicadamente preparada, um vaso com uma margarida, estrategicamente posicionada, em meio a duas xícaras e a cestas de pães. Levantei-me, desnudado, circulei pela casa, completamente ereto, busquei uma toalha...me constrangi. Dei um beijinho de bom dia... a abracei e sorri!
E naquela mesma cozinha, Ana me pegou de jeito... reinventando a via de onde tudo começou.
12/10/2011
09'20 h